quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Roma 1º dia – Coliseu!

Acordamos cedo aqui em Roma. Até que nos esforçamos um pouco para acordar, pois ontem quando chegamos foi o dia de Free Pizza no Hostel (Alessandro Palace e Bar, e tomamos umas duas “Peroni” (cerveja italiana).


Pegamos um mapa na recepção, e vimos que Roma (com um pouco de esforço físico, e bastante espaguete no bucho) dá para fazer a pé. Começamos a caminhar pela capital italiana, e fomos em direção ao Coliseu (nada mais lógico para turistas de primeira viagem). Não sei quanto ao Rodrigo, mas a minha opinião é que em termos de arquitetura Roma “mata a pau”.


Logo quando chegamos perto do Coliseu nossas máquinas fotográficas começaram a disparar loucamente. Ficamos uns 20 minutos na fila para comprar um ingresso para o Coliseu. Pensei em usar a minha cartinha de professor para “combar” na Itália (assim como funcionou em Portugal e na Espanha), mas não tive arrego. Professor só paga a metade se for da união européia. Mas a frustração só durou uns 0,956 segundos, o passei pelo Coliseu valeu cada centavo (foi um dos melhores até agora na minha opinião). Muita gente irá olhas as fotos e falar: “pô, mas só tem pedra alí!”. Mas são pedras de quase 2.000 anos! Caspita!

Depois passamos pela via sacra (também muito bonita), diga-se que foi por engano. Pois o plano era ir até o Palatino (o ingresso para o Coliseu dava direito ao Palatino e o Fórum Romano). Circulando a quadra do Coliseu achamos a entrada do Palatino.



Palatino também é brutal. Tão bom quanto à visita ao Coliseu.

Na volta procuramos um restaurante para “manjar”. E achamos uma ruela que levava em direção a Fontana de Trevi. Neste ponto descobrimos o que já estávamos desconfiados. Italianos adoram brasileiros (ou pelo menos simpatizam). O gerente do restaurante descobriu que éramos Brasileiros e ficou berrando (italianos falam berrando com as mãos): “é Penta! É Penta!”. Fizemos a nossa parte, comemos o verdadeiro Spaghetti Carbonara com um vinho da casa (porque era mais barato). Meu estomago agradece.

Na volta viemos costurando as vielas de Roma, e descobrimos que o carro “Smart”, é tão comum aqui quanto o fusca já foi Brasil. O “Smart” é um carro muito espertinho (desculpe o trocadilho), queria ter um. Dá para estacionar em qualquer lugar, de frente ou de lado para os mais saudosos. E segue uma lógica que está acontecendo no Brasil, todo mundo não está comprando um carro? Com 4 lugares? E só usa um, não é? Acho que devia ter Smart no Brasil (com preço acessível, logicamente).




Obs.: Também vimos vários “Ford Ka” em Roma (o modelo antigo). Ter Ford Ka, é Europeiamente chique!

Hello BCN (ou Goodbye BCN)

O último dia em Barcelona não teve grandes emoções. Nosso vôo para Roma estava marcado para as 12:55, portanto não havia muito tempo restante para desfrutar de Barça.

O que podemos falar do dia 29/12 é do hostel. Se havíamos achado o Cats bom, então o Hello BCN é ótimo: ótimo chuveiro, ótimos lockers, ótimo café da manhã, staff gentil e educado; boa área coletiva. Os principais “problemas” são: o HelloBCN é todo moderninho – o que tira um pouco da graça de ficar nestes hostels, não é algo típico quanto ao aconchegante “Lisbon Poets hostel” construído num prédio bem antigo de Lisboa, ou do “Cats hostel”, que é uma casa do século 17; A cerveja é mais cara, e não podemos trazer bebida alcólica de fora do hostel (tudo bem que é um copo de 1 litro! Por 3 euros); mas o que mais nos deixou tristes no Hello BCN foi a internet sem fio, que (quase) nunca funcionava.



Chegamos na Itália sem qualquer problema. Ninguém da imigração pediu nosso passaporte Aliás aqui na Itália, não nos pediram nem o bilhete de trem. Podíamos ter entrado no trem sem pagar nada. Estamos percebendo aos poucos que aqui na Itália, os italianos são mais “organizados” do que nós brasileiros, mas são “Tutto Bonna Gente”

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Tour pelo Camp Nou

Hoje (dia 28/12), fomos visitar o maior estádio da Europa. Isso mesmo, o maior estádio da Europa em capacidade de torcedores. No total cabem 98.787 pessoas sentadas no estádio Camp Nou (o nome este em catalão, Campo Novo em português) casa do Futbol Club Barcelona. O Camp Nou é considerado pela UEFA um estádio 5 estrelas. Aqui na Espanha apenas 4 estádios tem esse título, os outros 3 são o Estádio Olímpico aqui de Barcelona, o estádio Vicente Calderón do Atlético de Madrid e o estádio do Sevilla. O Santiago Bernabéu está fora, o motivo? Também gostaria de descobrir.

O F. C. Barcelona pode ser considerado o melhor clube da atualidade, por uma razão muito simples, ganhou todos os 6 campeonatos que disputou em 2009. Foram eles: Copa do Rei, Supercopa da Espanha, Supercopa da Europa, Campeonato Espanhol, UEFA Champions League e o Mundial de Clubes da FIFA. Até então nenhum clube tinha conseguido tal proeza.

Aqui o F. C. Barcelona é muito mais que um clube (Més que um club, em catalão), slogan que eles usam e abusam em seus produtos, é uma religião aqui na cidade, representa realmente uma nação. Existem outdoors dos jogadores espalhados pela cidade, demonstrando a raça e a força do clube que a representa.

Descemos na estação de metrô mais próxima que fica a uns 8 minutos caminhando, a primeira impressão não é de ser um estádio tão imponente como o do Real Madrid, pelo fato do tamanho não ser uniforme como o do arqui-rival.



Compramos os ingressos na bilheteria (17 euros) e iniciamos o tour. A visita começou pelo vestiário do time visitante, e logo após para o gramado. Não tínhamos acesso ao banco de reservas, que estava com os bancos todos cobertos. O gramado demonstrava estar um tapete, muito bonito. Ali do campo é difícil imaginar mais de 98 mil pessoas naquele estádio. Em seguida fomos para a sala de imprensa e depois para uma parte intermediária e mais alta do estádio, aonde o visual é bem melhor e pode-se ter uma dimensão melhor da imensidão do estádio.


Subimos mais um patamar, onde ficam os camarotes, com mesas e televisões em frente de cada mesa, sem contar o visual do campo que realmente é um show daquele lugar. Saindo dos camarotes fomos para o museu, na qual logo de cara vimos em destaque os 6 troféus que o Barcelona ganhou em 2009.




E para não ser diferente, o tour finalizou na loja da Nike (patrocinador oficial do clube). Um bonita loja de 2 andares com diversos artigos com a marca do clube. Continha até itens para animais de estimação.

O tour foi muito legal, mas não nos deixou tão impressionado, afinal já tínhamos adquirido uma boa base de comparação. Achamos o museu do Real Madrid infinitamente mais rico e bonito em material. O tour do estádio do Real Madrid é mais abrangente, explora mais as partes do estádio. Achamos as instalações internas do Camp Nou um pouco feias comparando com o estádio Santiago Bernabéu, a comparação era inevitável nesse caso.

Mas a visita valeu bastante, sem dúvida nenhuma, afinal não é todos os dias em que se visita o maior estádio europeu e também casa do melhor clube da atualidade.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Barcelona primeiro dia

Acordamos cedinho, tomamos um café da manhã no hostel, pegamos um mapa e traçamos nossos planos para explorar Barcelona em um domingo.

Descemos a ”Carre de las Ramblas” (uma das ruas mais movimentadas de Barcelona) e fomos para o Mirante de Colombo. Tiramos algumas fotos e descobrimos que podíamos subir até os pés do Cristóvão Colombo (isso são 60 metros de altura). Tivemos uma boa visão aérea de Barcelona, e percebemos que a cidade é menor do que parece.



Quando estávamos voltando pelo calçadão das Las Ramblas, achei uma loja de souvenirs. Um indiano nos atendeu, e disse que éramos o primeiro cliente do dia, e que ele precisava vender algo. Sei que consegui comprar uns magnéticos para a minha mãe e namorada bem mais barato do que os quiosques do calçadão (tudo bem que o Indiano ficou meio decepcionado que eu paguei com o VTM e não com dinheiro, dane-se). Mais tarde viríamos a descobrir que todas as lojas de souvenirs e minimercados são recheados com indianos.

Não perdemos o foco, e caminhamos por toda a Las Ramblas, indo em direção ao Museu de Picasso. Chegamos ao museu e usei minha super carteirinha internacional de professor, e não paguei nada (o Rodrigo teve que pagar 9 Euros pela brincadeira). Eu particularmente gostei do Museu do Picasso, dá para ver todas as obras dele (em todas as fases) e de lambuja estava tendo a mostra do Erótico Japonês, que havia uma relação que desconhecia de Pablo Picasso com a arte erótica japonesa. Ou seja: “uma put@ri@ f*did@”.



Logo depois seguimos até ao bairro gótico e suas construções... por assim dizer... góticas? A catedral é muito bonita, conseguimos inclusive tirar algumas fotos internas e ainda levei de brinde um esporro do segurança da igreja por entrar com touca. Reparem na foto sobre o idioma das missas.


O idioma aqui para quem não sabe não é bem espanhol. Muita coisa está em espanhol, mas o idioma desta região é o Catalão. Há muito mais coisas em catalão do que em espanhol. Os habitantes desta região da Espanha (será que aqui ainda é Espanha? Estou em dúvida...) dizem fazer parte do país de Catalunya (inclusive comprei uma bandeira diferente para colar na minha mochila – de Catalunya Claro!).

Como já havíamos comido todas as delícias típicas espanholas em Madrid, fomos a uma kebaberia. Pedimos um prato barato e bem caprichado (servido por um garçom indiano bem trapalhão).

Próxima parada Igreja da Família. A igreja da família é a famosa igreja que está sempre em construção, é gigantesca. Mas infelizmente não podemos entrar, pois tem que ser agendado e tem de ser um grupo mínimo de 20 pessoas.


Na volta achamos uma loja de souvenir que tinha algumas bandeiras (de pano que colam na mochila com um ferro quente) que não conseguimos comprar antes: Brasil e Portugal, e a nova “Catalunia”. Saca só como ficou maneira!



Demos mais uma volta na Las Rambles, e nos deparamos com o Museu do Erótico. É bem pequeno para falar a verdade, mas é bem interessante. E como sou professor (de contabilidade, não de sexologia) ganhei um desconto de 1 euro para entrar. Tudo em nome da sacanag... digo, da cultura.


Amanhã vamos visitar a vila olímpica, e o estádio do Barcelona e o mercado público da cidade (se der tempo para isso tudo claro).

Paella e aeroporto

Só conseguimos postar agora, pois estávamos com problemas com a internet sem fio do HelloBCN.

dia 26/12/2009:

Hoje o nosso dia não teve grandes emoções. Foi dia de arrumar as malas, fazer check-out, e comer uma última iguaria em Madrid.
Tomamos um café reforçado pela manhã e fomos procurar uma calça... isso mesmo fiquei sem calças na Espanha. Uma rasgou, a outra imunda, e uma outra muito fina para o inverno europeu.
Enquanto eu me arrumava, a jaqueta que levei do Brasil arrebentou o zíper, e não dá para andar de jaqueta aberta, todo gurizão-mamãe-tô-forte na Europa. A menos que você seja um esquimó ou um viking, aí pode.

Desisti da calça. Fui comprar uma nova jaqueta. Ao lado do Cats Hostel há uma loja de roupas masculinas, daquelas mais simples (sem marcas de luxo e tal). E havia uma jaqueta vermelha, impermeável, super-quente em promoção. Claro que voltei lá depois do almoço, mas não levei a vermelha, preferi a preta – muito mais bela!

Resolvemos voltar ao Museo Del Jámon, pois havia muita variedade de comidas e o preço era razoável. O mesmo garçon do dia anterior nos atendeu, e ofereceu o Menú Del dia, onde você montava um combo com até 3 pratos. O primeiro foi uma tradicional Paella (isso mesmo a “Paêja” no Brasil), depois foi um lombo com creme de queijo com fritas, e por último... bem não agüentamos o tranco e estávamos atrasados. Infelizmente nunca vamos saber o que era o “Pospostos”.




Después fomos até o aeroporto de Barajas, para pegar o avião para Barcelona. O aeroporto tem aquele ar paranóico, acho que qualquer aeroporto na Espanha é assim. Para validar a passagem tem que digitar o código do bilhete em uma máquina específica de “auto-checkin”, depois tem que inserir novamente o cartão de crédito que você comprou a passagem (isso foi a uns 4 meses atrás!). Ficamos pensando, e se houvesse comprado a passagem com o cartão de outra pessoa? Não ia poder pegar o avião?

Depois chegou a hora de entrar na sala de embarque. No Brasil achamos ruim ter que tirar tudo que temos de metal, na hora de passar no detector. Na Espanha a paranóia é tão grande que, além dos artigos de metal, é necessário tirar os sapatos, cintos... etc.

O voo atrasou uma hora, e tivemos que pegar um taxi para chegar no hostel em Barcelona o HelloBCN.

Parece bom, vamos ver.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Jardim Real e Museo del Jámon

Já fiz o checkout, agora estou a usar a internet do Cats na faixa.

No dia 25 de dezembro, estava tudo fechado em Madrid. Acabamos indo ao Palácio Real.

No caminho para o Palácio Real nos deparamos com a catedral de Madrid. A Catedral é de tirar o fôlego de qualquer ateu, inclusive o meu (que sou ateu, graças a Deus).


Infelizmente o palácio real estava fechado, mas foi possível visitar o jardim real. Uma das praças mais bonitas que já vi na minha vida (sim, mais bonito que o jardim botânico de Curitiba...). O mais legal (na minha opinião) é que no jardim há uma estátua para cada rei espanhol. Não entendo bulhufas da história espanhola, mas foram muitos reis, uma cacetada, pois a praça estava cheia de bonecos.



Uma coisa é certa (e não só na praça real), na Espanha há muitos, mas muitos mesmo, artistas de rua - pintores, estátuas vivas, tocadores de copos, palhaços, músicos... ufa! É uma das coisas que achei mais legal em Madrid. Na praça real, me chamou a atenção de um cara vestido de homem invisível (não vou explicar a fantasia, vou deixar vocês quebrarem a cabeça para imaginarem... acordei meio malvado hoje...).

Enfim, a minha opinião final é que Madrid respira Arte.

A noite acabamos indo ao Museo Del Jámon. Uma lição básica de espanhol: Jámon = Presunto. Uma coisa que descobri aqui (desculpem a minha ignorância), mas espanhóis amam presunto. Há presunto em quase tudo, se bobear rola até sorvete de presunto. Não poderíamos vir para a espanha e não comer um Jámon (pronuncia-se "Ramón") - sei que sooa estranho dizer que vai comer o ramon... mas tudo bem, aqui na espanha não tem duplo sentido (eu acho).



O Museo Del Jámon chama a atenção já pelo lado de fora, lembra aqueles açougues antigos (bem luxuosos). Na parte de baixo lembra um botecão, com aqueles pedaços de porco pendurados, e um monte de velhotes espanholes fumando loucamente. Subindo as escadas há um restaurante.

Pedimos o prato mais barato, mas a balconista nos sugeriu um outro um poquito mais caro, mas era bem mais caprichado. No Brasil chamamos de PF, aqui eles chamam de "Plato Combinado", bem reforçado. Uma sopa de presunto (sim isso mesmo, e é ótimo) com pães para começar. Depois vem o Plato Combinado: Salada mista, batata frita, dois ovos estralados, e 3 fatias grossas de presunto assado. E como estamos na Espanha, uma Fanta Limón! uma iguaria da Coca-Cola Espanha. Lembra uma limonada com gás, ótimo!


Próxima parada Barcelona.

Natal no Cats Hostel

Bem, hoje é nosso último dia em Madrid, consequentemente o nosso último dia no Cat´s Hostel.

É um ótimo albergue. Ficamos na opção mais barata que havia: 14 camas no mesmo quarto, com lockers individuais (claro).

A chave do quarto e do locker é um pequeno relógio de plástico (igual aqueles relógios de brinquedo que vinham colados nos antigos "sorvetes de maria-mole"). A idéia é genial, facilita muito. Você literalmente carrega a chave junto ao seu corpo, sem risco de uma surpresa desagradável (como ter seu dinheiro, passaporte, ou a mochila roubada - de novo não!).

O Cats foi construído em uma antiga casa do século 17. A impressão é que estamos no cenário de algum filme do Almodóvar. Ficamos de queixo caído quando olhamos para o teto da área comum, um magnífico vitral cobre todo o "miolo" do albergue.



O café da manhã é padrão, mas eficiente (Croissant, pão, geléia, manteiga, donuts ,café, chá e suco - não necessariamente nesta mesma ordem). Logo abaixo da sala do café há uma pequena boate, que lembra a Batcaverna. Na véspera de natal houve um festa na Batcaverna, 10 euros (para o pessoal do Cats, 20 para o pessoal de fora) com cerveja liberada - não preciso falar nada sobre os "hangovers" pela manhã né?



Pessoalmente estava meio triste por passar o natal longe da família, e o Rodrigo estava triste por estar sem a mala... Acabei ficando um tempão no msn falando com uns amigos no Brasil.

Voltando ao Cats, pontos a favor: Máquinas de refrigerante, trash food, cerveja e água mais barato do que os mercados próximos; café da manhã bom; corpo de funcionários bons; silêncio bom (apesar de haver uma boate junto ao hostel, não dá para ouvir nada dos quartos); lavadora e secadora que funcionam com moedas (um pouco caro, mas fica no hostel - 3 euros para lavar e 3 euros para secar - detalhe não há sabão, tem que comprar fora).

Pontos negativos: Banheiros sem nivelamento do piso, fica tudo alagado, a água de um box entra no outro (tome banho sem chinelo por conta e risco ); não há um cesto ou algo do tipo na lavanderia, se você não lembra de pegar as suas roupas após lavar, a próxima pessoa pode jogar no chão as suas roupas, ou em cima da máquina.



Bem vou ficando por aqui, pois preciso fazer o checkout (saca a foto anterior diretamente da redação de Madrid do Floripabackpackers).

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Fim da saga da mochila

Enfim a saga da minha mochila chegou ao fim no dia de hoje (25/12).

Eu estava acompanhando todos os dias o status da minha bagagem perdida através da Internet e ligando para a central da empresa Ground Force. A Ground Force é a empresa especializada e responsável em localizar e entregar as bagagens perdidas de passageiros das grandes companhias aéreas da Europa, como Ibéria, KLM, TAP, Air France, Alitalia e por aí vai.

Ontem (dia 24/12) eu recebi a agradável notícia que a minha bagagem ia sair de Lisboa e viria para Madrid em um voo da TAP (companhia portuguesa). Passei o dia na expectativa de chegar no hostel depois de perambular pela cidade e encontrar minha mochila aqui. Mas isso não aconteceu.

Hoje logo pela manhã liguei (Skype tá bombando aqui) para a central da Ground Force e o atendente de hoje não soube me informar nada a respeito.
Depois de desligar eu pensei: "Chega de palhaçada, vou no aeroporto de Barajas ainda hoje tentar achar a mochila". Afinal se na Internet informava que a mala saiu de Lisboa para Madrid em um voo da TAP no dia 24/12 minha mala só podia estar parada lá no aeroporto.

Fomos no meio da tarde para lá (via metrô que te deixa dentro do aeroporto) e depois de pedir informações para alguns funcionários chegamos na sala aonde as malas perdidas dos passageiros da KLM, Air France e Alitalia são guardadas. Varri a sala visualmente como alguém que deixou cair uma moeda de 2 euros na calçada da rua. E senti um frustração enorme quando não estava lá.

Conversei com a funcionária da empresa Ground Force, que foi muito prestativa no atendimento e mostrei a data do meu desembarque na Europa (20/12), ela arregalou os olhos e não acreditava que eu estava há 5 dias na Europa sem a minha mala e comentei que estava preocupado pois amanhã (26/12) estarei indo para Barcelona o que ia complicar mais ainda o processo de entrega da bagagem.

Ela pesquisou o processo pelo sistema e me informou que a mala viria no voo da TAP no dia 24/12 e disse que o voo realmente chegou, e como a mala não estava no poder deles (KLM) só podia estar ainda no poder da TAP. Lá fui eu então para o lounge 5, aonde fica as bagagens dos voos da TAP.

Chegando lá fui atendido pela funcionária que cuidava da área da TAP. O atendimento foi totalmente diferente em comparação com o que tive pouco antes pela outra funcionária. A mulher demonstrou impaciência total. Mostrei o meu papel do processo e ela informou que ali era só para voos da TAP, voos da KLM tinha que ser no lounge 6 (na qual estava anteriormente).

Expliquei pacientemente e já agoniado que a minha bagagem viria por um voo da TAP (TP710) e poderia estar nessa sala. Mas ela insistia e dizia que quando eles recebem bagagem de outros companhias eles despacham para as mesmas. Tive que implorar para ela abrir a porta e eu poder olhar as bagagens. Ela abriu mas continuou dizendo que a mala não ia estar lá porque eles despacham a mala para as companhias e blablablabla. Ela tava me deixando nervoso de tanto repetir a mesma coisa.

Novamente fiz uma varredura tipo Exterminador do Futuro na sala e senti uma frustração maior ainda, a mala realmente não estava lá (e a mulher falando ainda).
Ela abriu a porta e sai da sala cabisbaixo pensando: "lá se foi minha esperança de conseguir a mala hoje...".

Quando estava quase virando a esquerda eu vi uma bagagem preta encostada em um pilar do saguão, mais ou menos a 30 metros a frente do balcão que eu conversei a funcionária.
Fui correndo, puxei a mala e lá estava ela (com toda a identificação e no mesmo estado em que a vi pela última vez), encostada em um pilar no meio do saguão do lounge 5.
Na hora berrei para a mulher que já estava sentada atrás do balcão, "Está aqui a minha mala!!!"
ela falou algo que nem prestei atenção, nem fiz questão também e sai carregando minha mochila novinha, entreguei o ticket da bagagem para a conferência do vigia do lounge 5 e fui para a parte comum do aeroporto.

Nunca fiquei tão feliz em reaver algo que é meu. Melhor presente de natal que poderia receber era esse, a minha mochila de volta.
Mas isso porque? Porque eu fui atrás, conversei com várias pessoas, enchi o saco de quem me atendia para que o meu problema fosse resolvido.

Nesse percauço todo percebi que existiam várias pessoas na mesma situação de mala perdida, e a maioria de passageiros que fizeram conexão em Amsterdã. Parece que tem um buraco negro no Aeroporto Schiphol (Amsterdã), a bagagem chega lá e depois deve ir para a ilha de Lost.

Evitem fazer conexões em Amsterdã, hehehe.

É isso aí, agora estou mais tranquilo e equipado também.

EU SOU BRASILEIRO E NÃO DESISTO NUNCA!!!!



Tour pelo Santiago Bernabéu

No segundo dia de estadia em Madrid (24/12) tomamos café logo pela manhã aqui no hostel, que é bem bom por sinal, com direito a suco de laranja, chá, café, croissaint, dognuts e pão de forma na torradeira.

Após o "desayuno" (café da manhã) pegamos o metrô em direção ao estádio do time mais vezes campeão da UEFA Chapions League (9 no total), o Santiago Bernabéu, casa do Real Madrid C.F.
A vista inicial já foi imponente, tem uma estação de metrô homônima bem na frente, aonde subindo as escadas já de cara com o estádio.



Compramos o ingresso do tour (15 euros) e fomos para dentro. Passamos a mochila no raio-x, (qualquer lugar que se vá visitar tem uma máquina de raio-x) e pegamos um elevador panorâmico que levou até a parte mais alta do estádio. A vista lá de cima é muito legal, é possível ter um visual bem completo do estádio. O gramado estava um tapete, sendo muito bem cuidado, tinha várias luzes acesas por cima da metade do campo.



Após a vista panorâmica fomos para o museu do clube, que é gigante por sinal, com milhares de fotos, vídeos, camisas, bolas, livros, troféus, posters e tudo mais que um museu de primeira tem direito de ter. É realmente algo impressionante, eles levam esse assunto (futebol) com um profissionalismo absurdo, não é por menos que eles tem centenas de milhares de sócios e os cofres cheios de euros. Além disso é considerado pela FIFA o melhor clube do século XX, frase que se multiplica pelos cantos do estádio, sempre em dois idiomas, o espanhol e o inglês. Mas o museu não é somente a respeito do time de futebol, tem uma boa parte reservada ao time de basquete, que é também de bastante sucesso aqui na Europa.


Após o museu, descemos mais um pouco, fomos para as cadeiras intermediárias do estádio e depois a tribuna de honra. Muito legal foi a hora que descemos até o gramado, na área reservada ao banco de reservas aonde podemos bater uma foto sentado no banco (de couro da Recaro) de reservas do estádio e ali pode-se confirmar quer o gramado estava realmente um tapete.


Descemos até os vestiários, o vestiário do Real é fechado, apenas o do time visitante é aberto para o tour. No vestiário do time visitante já era muito luxo, imagina como é o luxo no vestiário do Real. Conhecemos também a sala de imprensa e a tour terminou é claro numa baita loja de 3 andares que a Adidas (fornecedora oficial do material esportivo) possui dentro do estádio, sendo que 2 dos 3 são de produtos exclusivos sobre o Real Madrid.



É possível encontrar chaveiros, agendas, roupas, porta copos, canecos, taças, livros, e uma infinidade de coisas com a marca do Real. Nessa infinidade de coisas inclui notebook da Toshiba e também um aparelho de som com a marca do clube. Por aí já é possível ver como os caras sabem ganhar dinheiro, é muita parafernália associada a marca do clube.

Resumindo, o tour valeu cada euro gasto na entrada .
É muito completo, já visitei outros estádios e nenhum tour foi tão completo como esse daqui foi. O tour convence até quem não é muito fã de futebol, como o Moisés, por exemplo. Que também gostou bastante do passeio.

Realmente vale a pena, nota 10.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Chegada em Madrid

Após o incidente do post anterior, estavamos preocupados com outra coisa, a terrível inquisição espanhola... digo os terríveis oficiais de imigração espanhola. E uma coisa deve ser dita: Estes caras trabalham.

Mal descemos do trem e os homens já estavam lá. Uniformes imponentes, cabelos cheio de gel, e cara de mal. Eles pegaram nossos passaportes, ficaram nos encarando e não fizeram pergunta alguma. Isso mesmo "n-e-n-h-u-m-a". Mas quando entramos no Metrô havia um outro grupo de oficiais gritando e revistando um grupo de estrangeiros. Engolimos a saliva, subimos nas escadas rolantes e não olhamos para trás.

Madrid é linda. A primeira impressão foi ótima (com exceção do tempo chuvoso). Seguimos para o hostel para começar a organizar as coisas. Tomei um banho (isso vale citar, lembrando que aqui tomamos banho de 2 em 2 dias...), e o Rodrigo continuava a procurar na internet pela sua mala abduzida.




Seguimos em direção a Plaza Mayor. Esta é uma praça medieval, com um grande mercado de pulgas, com muitas lojas e restaurantes, e o principal, um centro de apoio ao turista.

Fomos muito bem atendidos pela moça do centro de apoio ao turista, nos deu mapas, dicas, etc. Depois disso demos uma circulada pela cidade. O problema é que havíamos esquecido que aqui na Espanha existe a Siesta. Para quem não sabe os espanhóis param as 14h e só reabrem as 16h. A viagem não foi perdida pois deu para mapear um pouco o terreno (e tirar umas 300 ou 400 fotos).

Almoçamos em Plaza Mayor e descobrimos algo interessante. Os espanhóis servem os pratos em etapas, normalmente em 3 pratos. Começa com um pãozinho, depois um misto de frios e salada, e por último o prato principal.



A tarde fomos ao Museo Del Paseo. Para ter uma idéia neste museu ficam as obras de Goya! isso mesmo aquele cara das pinturas negras. Não sei se a minha expressão sooa um pouco chula, ou de alguém que não entende de arte... mas achei as obras de Goya... ANIMAIS!!!! Pena que não dá para tirar fotos. Alías, não dá nem para entrar com mochila. Estava com o meu netbook nela, e pediram para tirar, ligar, mexer o mouse, desligar... Mas eles (os espanhóis) não fazem por mal. São muito traumatizados com os ataques terroristas do ETA, sendo assim tem que mostrar o passaporte para tudo, mesmo para comprar artesanato para a mamãe (não estou brincando).



O Rodrigo estava com o tornozelo detonado, e não achamos ninguém que entendesse o que era "Gelol". Acabamos por voltar ao hostel (eu também tenho um pouco de culpa, estava cansado para cacete).

A noite iríamos jantar no Museo del Jámon (olha que bomba estomacal - "Museu do Presunto"), mas devido a chuva, esta visita foi postergada. Almoçamos no lado do hostel em um botecão, onde enrolamos um portu-inglês-panhol para o cara nos entender. Mas foi legal, havia um prato especial para os hóspedes do Cats Hostel. Uma espécie de sequencia de tapas. Não ninguém foi esbofeteado, é o nome de um prato típico que consiste em um torrada com alguma coisa por cima (normalmente paté, jámon, quesos, o que restou de ontem...).



E claro, no Cats Hostel há várias máquinas de comida e bebidas. E uma dela de cervejas. E barato. Resumindo, a noite foi: moedinha, cerveja, moedinha, cerveja, moedinha...




O Expresso da Meia-noite (ou O Conto do Chinês e do Aborígene).

Lisboa chegou ao fim. Deixou saudades e ficou aquela vontade de quero mais. Melhor impressão de Portugal e dos portugueses impossível.

Já havíamos comprado passagens de trem no Brasil pela Renfe, para o trecho Lisboa-Madrid. Naquele momento selecionamos a opção "cama turista". A escolha se deu pelo preço (que era bem mais barato que uma passagem luxo) e mais confortável (pois você vai dormindo em uma cama) do que a opção mais barata (cadeiras).

Bem, nem tudo são flores. Quando olhamos para o quarto já deu aquele ar de decepção: um pequeno cubículo com dois beliches e uma pia (no melhor estilo prisão), e o pior tudo coberto por carpetes! CARPETES! Qual o problema? ora bolas, sou alérgico a carpet. Felizmente o problema não foi a alergia.

Achamos que íamos com o vagão vazio, mas entro um cara estilo aborígene no quarto. Para quebrar o gelo, puxei conversa e perguntei daonde ele era. A resposta foi "Australian". Logo, era um aborígene de fato. O cara dava medo, tinha uns cacoetes e uma cara de psicopata. Fora o fato que não levava nenhuma (absolutamente nenhuma) bagagem. Quem faz uma viagem de 12 horas e não leva nada? nem uma escovinha de dente? Mas o pior foi quando ele tirou a roupa para dormir, o cara fedia. Empesteou o quarto inteiro. Eu e o Rodrigo tivemos que ir até o bar do trem e tomar um vinho, para acelerar o processo de sono.




Quando voltei ao vagão, mais uma surpresa: Um novo convidado. Um chinês com a maior cara de membro-de-alguma-gangue-da-tríade-chinesa-que-não-sei-soletrar-o-nome. Resumindo, deitei com as mochilas, amarrei elas no meu corpo e na cama. E pela manhã... nada aconteceu.

Tenho uma idéia sobre esse evento: Acho que o chinês e o aborígene tem mais medo de Brasileiros do que nós deles. Ainda mais em dose dupla. É TRÉTAAAAAAAAAAAA!

Belém

Deixamos a visita de Belém para o último dia em Lisboa. O Bairro Belém é visita obrigatória para quem vai para Lisboa (pelo menos na primeira vez). Diversos motivos podem levar qualquer gajo, ou rapariga, a conhecer Belém: Torre de Belém, Padrão dos Descobrimentos, Monastério dos Jerónimos ou ainda os deliciosos pastéis de Belém.

Pegamos o eléctrico 15 (como os portugas chamam o bondinho elétrico... digo eléctrico) pela manhã no Bairro Chiado que foi diretamente ao bairro Belém. Logo na saída do bondinho demos de cara com uma lojinha pega turista, mas como já havíamos comprado os penduricalhos antes, mas passamos direto por ela.

A primeira visita foi a Fábrica dos Pastéis de Nata de Belém. Deliciosos. Para quem não teve a oportunidade de provar, os pastéis de Nata de Belém lembram uma combinação do Sonho de Creme, com um folheado, com algo mais que não há no Brasil. Para a informação geral cada um custa cerca de 0,80 euros.



Depois seguimos em direção a torre de Belém. No caminho esbarramos com o Mosteiro de Jerónimos, muito bonito. E o melhor é que é possível tirar foto de dentro do templo.



Seguimos ao nosso objetivo inicial: A Torre de Belém. Uma das melhores surpresas da torre de Belém é que professores (meu caso) e estudantes (caso do Rodrigo) não pagam nada, sobrou até para comprar uma moedinha histórica. Só para constar a entrada padrão é 4 euros. Na Torre de Belém é possível ter uma visão muito ampla do bairro de Belém. Só perde (em altura) para o Padrão dos descobrimentos (um pouco mais a frente na margem do Rio Tejo).



Para fechar com chave de ouro, almoçamos em um restaurante em Belém: Pão, queijo, vinho branco e Robalo grelhado.



Próximo capítulo: Expresso da meia-noite

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Desventuras em série (em Lisboa)

O Rodrigo está dormindo, então sobrou para mim (Moisés) escrever mais uma página do nosso diário de viagem.

Acordamos cedo, umas 8h da manhã (e nada das malas - leia-se mais um dia sem tomar banho). Tomamos um café simples no Lisbon Poets Hostel (porém eficiente) - Café preto, suco, pão com manteiga, marmelada, e ovos mexidos.

Nossa idéia pela manhã era procurar um supermercado para comprar artigos de higiene pessoal. Acabamos achando algumas coisas interessantes no caminho, como diversas lojas de lembranças (que se assemelham aos nossos R$ 1,99) que são
chamadas por "tabacarias" (embora não vendam só tabaco).

Na volta ao albergue acabamos por passar pelo Elevador de Santa Justa. Lisboa é cheia de ladeiras então existem vários "Sobe e Desces" ou "Ascensores" (no Brasil, conhecidos por elevadores). Muito legal, vale cada centavo (de Euro) pago para subir do Bairro Alto até o Carmo.


Depois disso, resolvemos ir até o Parque das Nações, principalmente para ver o Oceanário de Lisboa. Com uma superdica da recepcionista do hostel, pegamos o Metrô (ou melhor Métro, como os portugas falam) por 1,60 euros (ida e volta).

Chegando lá, estávamos varados de fome, e entramos no primeiro restaurante, que por coincidência era brasileiro... Bem depois compramos um ticket de turista que incluia a visita ao oceanário, ao teleférico, e mais umas paneleirices.



Agora é importante frisar três coisas que valem uma visita a portugal: o oceanário, o teleférico do Rio Tejo e as casas de fado vadio.

O Oceanário é um espetáculo único. Você tem a sensação que está no meio do oceano. Afinal de contas, aonde você pode ficar lado a lado com um tubarão, estando fora da água?



O teleférico do Rio Tejo também é muito bonito. Do teleférico é possível observar a gigantesca ponte Vasco da Gama.

Mais tarde o Rodrigo tentou ligar para o aeroporto de Lisboa e ainda não tinham achado as malas. Sem problemas, o lógico a fazer foi... Achar uma C&A em Portugal! A C&A em termos de variedade é pior que o Brasil (é bem menor), mas em compensação os preços são quase os mesmos.

No hostel foi servido um prato típico português: Bacalhau com batatas, Sangria de Vinho Branco e Mousse de Limão. Ótimo.

Fui tomar banho e quando voltei minha mala tinha voltado! menos a do Rodrigo...

A noite o pessoal do hostel nos levou a uma casa típica de fado vadio (o fado vadio seria o equivalente no Brasil ao samba raiz). A casa se chama "A Tasca do Chico", muito legal, em breve posto uns vídeos da cantoria aqui.



Palavras novas que aprendi em portugal:

Filha-da-putagem: Grande sacanagem
Métro: Metrô
Pai Natal: Papai noel









domingo, 20 de dezembro de 2009

Maratona

Depois de uma viagem tranquila de 11 horas de SP até Amsterdã, aonde pode-se apreciar um bom vinho chileno, assistir vários filmes (Star Trek 9, Tranformers 2, The Hangover e Inimigo Público) e comer muita coisa boa; a correria começou em Amsterdã.

Quase o avião pousou em Manchester devido a forte neve que caia na capital holandesa. Mas no meio do trajeto o aeroporto abriu e acabamos pousando na Holanda mesmo.


Em Amsterdã caia neve pra burro isso atrasou não só o nosso pouso mas tb a decolagem da nossa conexão para Lisboa em 2 horas +/-.



Depois de chegar em Lisboa nos demos conta que nossa bagagem ficou para trás, na Holanda, rsrs.
Amanhã vão entregar aqui no hostel que estamos hospedados.

Mas faz parte, tinha várias pessoas (de outros voos) na mesma situação, um pouco se deve ao forte movimento de pessoas e tb pela nevasca braba que tá atrasando tudo.

Quando se está de férias se faz piadas até desses momentos. Diferente de um português que entrou na sala (aonde estava sendo feita o registro de bagagem atrasada) possesso de raiva e disse alto "Isso é uma filha da putagem".
Fomos obrigados a rir, huahuahua.

Vou descansar que amanhã o dia será longo.

Rodrigo