Após o incidente do post anterior, estavamos preocupados com outra coisa, a terrível inquisição espanhola... digo os terríveis oficiais de imigração espanhola. E uma coisa deve ser dita: Estes caras trabalham.
Mal descemos do trem e os homens já estavam lá. Uniformes imponentes, cabelos cheio de gel, e cara de mal. Eles pegaram nossos passaportes, ficaram nos encarando e não fizeram pergunta alguma. Isso mesmo "n-e-n-h-u-m-a". Mas quando entramos no Metrô havia um outro grupo de oficiais gritando e revistando um grupo de estrangeiros. Engolimos a saliva, subimos nas escadas rolantes e não olhamos para trás.
Madrid é linda. A primeira impressão foi ótima (com exceção do tempo chuvoso). Seguimos para o hostel para começar a organizar as coisas. Tomei um banho (isso vale citar, lembrando que aqui tomamos banho de 2 em 2 dias...), e o Rodrigo continuava a procurar na internet pela sua mala abduzida.
Seguimos em direção a Plaza Mayor. Esta é uma praça medieval, com um grande mercado de pulgas, com muitas lojas e restaurantes, e o principal, um centro de apoio ao turista.
Fomos muito bem atendidos pela moça do centro de apoio ao turista, nos deu mapas, dicas, etc. Depois disso demos uma circulada pela cidade. O problema é que havíamos esquecido que aqui na Espanha existe a Siesta. Para quem não sabe os espanhóis param as 14h e só reabrem as 16h. A viagem não foi perdida pois deu para mapear um pouco o terreno (e tirar umas 300 ou 400 fotos).
Almoçamos em Plaza Mayor e descobrimos algo interessante. Os espanhóis servem os pratos em etapas, normalmente em 3 pratos. Começa com um pãozinho, depois um misto de frios e salada, e por último o prato principal.
A tarde fomos ao Museo Del Paseo. Para ter uma idéia neste museu ficam as obras de Goya! isso mesmo aquele cara das pinturas negras. Não sei se a minha expressão sooa um pouco chula, ou de alguém que não entende de arte... mas achei as obras de Goya... ANIMAIS!!!! Pena que não dá para tirar fotos. Alías, não dá nem para entrar com mochila. Estava com o meu netbook nela, e pediram para tirar, ligar, mexer o mouse, desligar... Mas eles (os espanhóis) não fazem por mal. São muito traumatizados com os ataques terroristas do ETA, sendo assim tem que mostrar o passaporte para tudo, mesmo para comprar artesanato para a mamãe (não estou brincando).
O Rodrigo estava com o tornozelo detonado, e não achamos ninguém que entendesse o que era "Gelol". Acabamos por voltar ao hostel (eu também tenho um pouco de culpa, estava cansado para cacete).
A noite iríamos jantar no Museo del Jámon (olha que bomba estomacal - "Museu do Presunto"), mas devido a chuva, esta visita foi postergada. Almoçamos no lado do hostel em um botecão, onde enrolamos um portu-inglês-panhol para o cara nos entender. Mas foi legal, havia um prato especial para os hóspedes do Cats Hostel. Uma espécie de sequencia de tapas. Não ninguém foi esbofeteado, é o nome de um prato típico que consiste em um torrada com alguma coisa por cima (normalmente paté, jámon, quesos, o que restou de ontem...).
E claro, no Cats Hostel há várias máquinas de comida e bebidas. E uma dela de cervejas. E barato. Resumindo, a noite foi: moedinha, cerveja, moedinha, cerveja, moedinha...
Aqui em floripa foi bem parecido, moedinha, cofrinho, fralda, moedinha, cofrinho, Leite Ninho, Moedinha, cofrinho, etc....
ResponderExcluirAbraço amigos!! Curtam bastante!!
CATS? Perigoso, all your base are belong to him.
ResponderExcluirNão conheço nada do Goya, estava conferindo aqui no Google. Saturno devorando os filhos seria uma capa apropriada para o Slayer, mas não para o Cannibal Corpse (para isso teria que ter caprichado mais — já que certamente a honra máxima para qualquer artista é ilustrar uma capa do Cannibal Corpse).
Vi esse quadro, è Death Metal.
ResponderExcluirAmigo, depois do rolo dos brasileiros deportados e da Policial Federal brasileira dando o troca 2 dias depois.... acho que os Espanhois tão mais "passa-passa" com os brasileiros
ResponderExcluirSó pra constar, o Lucas ai de cima é o João.. só que como não tenho conta de nada... Sabotei minha identidade
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